Talvez
amanhã o que o hoje te negou chegue manso e silencioso. Nem as paredes ouvirão as
tuas exclamações, tampouco os ventos perceberão as mutações. Um canto novo será
a tua maior ousadia e sentirás toda a beleza do despertar do dia. Haverá uma
nova expressão no teu olhar cansado, um viço diferente no rosto que teu espelho
esqueceu no distante passado, uma leveza nos teus passos, uma entrega total em
teus abraços, um sorriso que não mais refletirá tua mágoa e tua dor. Então
entenderás a magia que só o amor irradia. Amanhã, talvez amanhã, nem mais um
eco de agonia fará a outros tantos, companhia, pois a causa extinta bloqueará
qualquer consequência. Tu serás, simplesmente, a essência. Amanhã, talvez amanhã...
Ou depois, quem sabe!?
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