segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Redes Sociais a mentira da felicidade.....

Basta olharmos para o lado nas calçadas, nos shoppings, locais públicos em geral e, principalmente na TV e nas redes sociais, para nos depararmos com pessoas demonstrando estar por dentro das novas tendências que ditam moda e das últimas tecnologias, sempre prontos a tecer comentários sobre tudo e sobre todos. São rostos saudáveis e sorridentes, corpos em dia com os padrões de beleza. Aparência cada vez mais parecida com anúncios de revista.
Todos têm mil amigos e muitas fotos para compartilhar de viagens, festas e trivialidades do cotidiano. Há uma urgência em se parecer bem. Uma necessidade de se mostrar feliz.
Mas há algo de estranho nesta aparente felicidade e disposição para aparecer... Não... Não se trata de uma crítica à modernidade ou uma crise de nostalgia, achando que em outros tempos éramos felizes e não sabíamos. Tão pouco uma observação contra a sociedade capitalista. Mas como estamos inseridos nesta realidade, é prudente olharmos tudo com a lente da razão, percebendo o “espírito destes tempos”.
 
Kardec comenta a respeito na questão 783 de O Livro dos Espíritos:
“O homem não pode conservar-se indefinidamente na ignorância,
porque tem de atingir a finalidade que a Providência lhe
assinou. Ele se instrui pela força das coisas. As revoluções morais,
como as revoluções sociais, se infiltram nas idéias pouco a pouco;
germinam durante séculos; depois, irrompem subitamente
e produzem o desmoronamento do carunchoso edifício do 
passado, que deixou de estar em harmonia com as necessidades
novas e com as novas aspirações.
Nessas comoções, o homem quase nunca percebe senão a
desordem e a confusão momentâneas que o ferem nos seus interesses
materiais. Aquele, porém, que eleva o pensamento acima
da sua própria personalidade, admira os desígnios da Providência,
que do mal faz sair o bem. São a procela, a tempestade que
saneiam a atmosfera, depois de a terem agitado violentamente.”
 

Desprezo familiar....Deus tudo vê!

Para começar a entender então o desprezo, ele nada mais é que o desdém, não atribuir o valor real a um objeto ou pessoa, é a indiferença, mostrar o quão é insignificante para ele, é a falta de estima e respeito.A verdade é que quem despreza se “auto-rejeita”, porque desprezo nada mais é do que mostrar que quem despreza tem problemas relacionados à própria auto-estima e não consegue aceitar a rejeição que tem por si, e projeta essa rejeição nos outros. Acontece quando a pessoa se sentiu extremamente desprezada, e não conviveu bem com a situação, então adota o comportamento com os outros a fim de minimizar a dor sentida um dia; consciente ou inconscientemente adota se a postura: “eu te desprezo antes que me despreze"...Desprezar o outro geralmente é entendido como a pessoa esta muito cheia de si mesma, autoconfiante. Quando a pessoa despreza, ela mostra suas inseguranças em relação ao outro, a dificuldade de como proceder; muitas pessoas negam veemente o fato de desprezar o outro, dizem que foi necessário, ou mesmo que não perceberam que desprezaram, e quando se dão conta, se culpam por isso, é o mecanismo de defesa (Freud) chamado racionalização, onde se procura motivos justificáveis para as atitudes. Segundo Thomas Fuller, “Muitos conseguem suportar a adversidade, mas poucos toleram o desprezo.” isso porque ao ser desprezado tentamos encontrar qual defeito nosso não foi aceito, para então tentarmos corrigi-lo, mas isso nem sempre é possível, porque quem despreza ao menos tem em vista um motivo real, isso faz com que o desprezado vá atrás de quem o despreza, fazendo com que o mesmo sinta “Poder”, continua desprezando pois naquele momento, se sente valorizado, criando um ciclo.

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