terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sou de Familia!

Você, homem, tão voltado para o seu luxo e conforto, faz do emprego e da luta pela subsistência, pelo "mais", por tudo o que a matéria lhe proporciona de prazer, uma verdadeira obsessão. Esquece a sua base, a sua esposa, os seus parentes, os seus amigos. Esquece que eles precisam da sua atenção, do seu amor, da sua presença, da sua constância, do seu exemplo, muito mais dos que os reais que você lhes oferece no final do mês. Claro que todos precisam disto, mas não como objetivo único, como se dele dependesse todos os demais. E você, que fala tanto em ser feliz, esquece que a felicidade é um estado de espírito e que, estado de espírito só se fortalece quando for alimentado com o amor e o amor implica em doação. Se você se doa somente ao trabalho (que é apenas uma das necessidades do ser humano) que tipo de felicidade pode dar a si mesmo? Você, que fica tão emocionado ao tomar nos braços o seu primeiro filho, desconhece que essa emoção precisa "continuar" através de demonstrações, não só de presentes, mas pelo fortalecimento desse laço, dessa união. Esquece que a sua presença é "marcante" e imprescindível? Esquece que esses laços precisam ser fortes para formar sua prole consciente para não se deixar levar por essa turba social inconseqüente, para que não se perca no caminho, para que não se junte a esse bando de despreparados que caminha para um fim trágico que ninguém deseja, mas também nada faz para impedir? Você, na ânsia de ser feliz, esquece toda a sua vida, o seu lugar, a sua "construção" e se entrega a qualquer paixão como se felicidade fosse apenas um prazer momentâneo. E vai amargar o desgosto depois. Algum imbecil disse uma vez que não haverá problema algum para os filhos de pais separados e os "interessados" aplaudiram porque era de seu interesse. Virou moda. O conveniente gritou mais alto que a verdade. Basta observar. Olhe ao redor, confira. Olhe lá dentro de você. Pergunte-se? Encontre soluções.

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