Você, homem, tão voltado para
o seu luxo e conforto, faz do emprego e da luta pela subsistência, pelo
"mais", por tudo o que a matéria lhe proporciona de prazer, uma
verdadeira obsessão. Esquece a sua base, a sua esposa, os seus parentes,
os seus amigos. Esquece que eles precisam da sua atenção, do seu amor,
da sua presença, da sua constância, do seu exemplo, muito mais dos que
os reais que você lhes oferece no final do mês. Claro que todos precisam
disto, mas não como objetivo único, como se dele dependesse todos os
demais. E você, que fala tanto em ser feliz, esquece que a felicidade é
um estado de espírito e que, estado de espírito só se fortalece quando
for alimentado com o amor e o amor implica em doação. Se você se
doa somente ao trabalho (que é apenas uma das necessidades do ser
humano) que tipo de felicidade pode dar a si mesmo? Você, que fica tão
emocionado ao tomar nos braços o seu primeiro filho, desconhece que essa
emoção precisa "continuar" através de demonstrações, não só de
presentes, mas pelo fortalecimento desse laço, dessa união. Esquece que
a sua presença é "marcante" e imprescindível? Esquece que esses laços
precisam ser fortes para formar sua prole consciente para não se deixar
levar por essa turba social inconseqüente, para que não se perca no
caminho, para que não se junte a esse bando de despreparados que caminha
para um fim trágico que ninguém deseja, mas também nada faz para
impedir? Você, na ânsia de ser feliz, esquece toda a sua vida, o seu
lugar, a sua "construção" e se entrega a qualquer paixão como se
felicidade fosse apenas um prazer momentâneo. E vai amargar o desgosto
depois. Algum imbecil disse uma vez que não haverá problema algum para
os filhos de pais separados e os "interessados" aplaudiram porque era de
seu interesse. Virou moda. O conveniente gritou mais alto que a verdade.
Basta observar. Olhe ao redor, confira. Olhe lá dentro de você.
Pergunte-se? Encontre soluções.
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