O amor é sempre incorrigível. O amor é uma droga congênita, não sintética. Não
há casa de reabilitação para ele. O amor pode decrescer, se esconder ou ser
esquecido, por um minuto ou por um século. Mas jamais curado, apagado, deletado
ou limpo.O amor não é anti-séptico. O amor não pede para entrar: invade. É o pé
do vendedor na porta, calçado com um sapato de aço.
O amor não tem plano nem controlador de vôo.O amor não é um jardim aparável de uma casa inglesa. Isso é a simpatia. O amor é um jardim tropical cheio de flores desiguais, todas esplendorosas, misturadas a plantas venenosas. Tem borboletas multicoloridas, mas também escorpiões à sombra.
O amor é radical, está sempre na extrema direita ou na extrema esquerda. No centro, não fica quem você ama. Ficam só aquelas pessoas de quem você diz: "interessantes". O amor não precisa de motivo. Não tem lógica. Não é uma premissa perfeita. O outro pode nos odiar ou desprezar, mas isso tampouco se nos dá se o amamos com fervor. O amor não requer que o outro saiba que você exista.O amor raramente é recíproco ao mesmo tempo.
O amor é obsessivo e dói. Um dia você acorda e percebe: meu Deus, eu a amo. E chora. E se sente sem ar. E não consegue ler o jornal.O amor tem horror das pessoas que têm medo dos sentimentos intensos. O amor só quer cair de joelhos e dizer: "Entre na minha vida para nunca mais sair, porque não posso mais viver com os olhos cheios dágua pelas ruas só porque pensei em você". O amor é uma faca que nunca precisa de amolador. O amor é uma porta que nunca precisa de chaveiro. Mas também pode ser um cubo mágico como aqueles de "Hellraiser", que, sob certas configurações, liberavam os servos do inferno.O amor também é não ter coragem de dizer tudo à pessoa amada, porque você sabe que, se disser tudo, a magia acabará. O mistério terá fim. E, às vezes, dizer tudo mata o amor. Mesmo que tudo que se tenha a dizer seja "eu te amo".O amor é em parte sonho e assim deve permanecer para continuar amor.
O amor não tem plano nem controlador de vôo.O amor não é um jardim aparável de uma casa inglesa. Isso é a simpatia. O amor é um jardim tropical cheio de flores desiguais, todas esplendorosas, misturadas a plantas venenosas. Tem borboletas multicoloridas, mas também escorpiões à sombra.
O amor é radical, está sempre na extrema direita ou na extrema esquerda. No centro, não fica quem você ama. Ficam só aquelas pessoas de quem você diz: "interessantes". O amor não precisa de motivo. Não tem lógica. Não é uma premissa perfeita. O outro pode nos odiar ou desprezar, mas isso tampouco se nos dá se o amamos com fervor. O amor não requer que o outro saiba que você exista.O amor raramente é recíproco ao mesmo tempo.
O amor é obsessivo e dói. Um dia você acorda e percebe: meu Deus, eu a amo. E chora. E se sente sem ar. E não consegue ler o jornal.O amor tem horror das pessoas que têm medo dos sentimentos intensos. O amor só quer cair de joelhos e dizer: "Entre na minha vida para nunca mais sair, porque não posso mais viver com os olhos cheios dágua pelas ruas só porque pensei em você". O amor é uma faca que nunca precisa de amolador. O amor é uma porta que nunca precisa de chaveiro. Mas também pode ser um cubo mágico como aqueles de "Hellraiser", que, sob certas configurações, liberavam os servos do inferno.O amor também é não ter coragem de dizer tudo à pessoa amada, porque você sabe que, se disser tudo, a magia acabará. O mistério terá fim. E, às vezes, dizer tudo mata o amor. Mesmo que tudo que se tenha a dizer seja "eu te amo".O amor é em parte sonho e assim deve permanecer para continuar amor.
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