Há momentos na vida em que nos
perguntamos com mais insistência se somos felizes. Aparecem anseios e planos -
às vezes, mirabolantes - para mudar o cotidiano. Mas, sem que saibamos, as
mudanças que queremos estão acontecendo, silenciosamente.
A nossa história vai sendo narrada
quase como se fosse o roteiro de um filme, às vezes faz chorar, às vezes rir.
Apanhado pela trama da vida,
percebo aos poucos nossa obrigação é para lá de metafísica ou algo que o valha,
acredito que temos todos uma missão a cumprir e para isso viemos ao planeta
terra,plenamente aparelhados para cumpri-la, e só assim nos sentiremos
realizados e felizes, utilizando todo o potencial que, literalmente, Deus nos
deu.
E nesta viagem ao encontro de
surpresas na vida, e envolvido por
tantas, percebi que viver é algo totalmente simples, e claro, estar alegre não
tem mistério algum. O grande problema na minha opinião, é que as pessoas se
dividem em grupos diferentes: as que não tem mas conserto, as que ainda têm conserto
e as que já estão quase sem defeitos.
Para os egoístas, pessoas que só se
importam consigo mesmas, tudo fica mais difícil (não tem conserto). Para
aquelas que nos fazem sofrer às vezes,
mas que no fundo não querem fazer mal, e até sofrem por tê-lo feito (ainda tem
conserto). E as que valem a pena de verdade (“quase sem defeitos”), são
alegres, solidários, participativos e...etc, o único problema é que estas últimas
são muito poucas. Por isso, quando se encontra uma, não se pode deixar escapar.
Sim, eu sei que é difícil interagir
e viver assim, mas de que adianta chorar, gastar energias nesta situação? Mas
quem disse que precisa rir e viver contando piadas? Claro que seria uma
maravilha para apressar as coisas, fazer sua energia subir, ficar bem mais
atraente para as oportunidades que a vida iria lhe dar como retribuição, isso
nem se discute. Mas você pode simplesmente se recusar a pensar no pior e
investir em soluções.
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