Vive-se cada vez mais para ter e
não para ser. As relações são virtuais, os bens são passageiros, os aparelhos
eletrônicos são cultuados como semideuses. É a padronização da vida, onde o
ideal é fazer aquilo que está na moda. O que fica de tudo isso é que nunca tanta
coisa foi descartada com tanta facilidade como se faz nos tempos contemporâneos.
Tenho a impressão que o que persiste intimamente é um vazio que a roda do
consumo não consegue preencher.
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