O homem é um ser social e possui uma individualidade. Não é
perfeito e portanto, sob diversos aspectos, limitado. Precisa viver consigo
mesmo e com os outros, porém, as leis pessoais não são as mesmas que as sociais.
Pelo valor que é a individualidade, alguns homens são melhores em certos
aspectos; outros, em outros, e assim a sociedade se completa e a vida social é
possível. Mas a moeda tem outra face e o fato das pessoas diferirem em
tantos aspectos pode gerar atritos de valores. Os limites das pessoas também são
diferentes. Neste ponto começa o limite entre o pessoal e o social. Existem
situações que podem ser ignoradas, passíveis de serem aceitas, em prol da
sociedade, do bem comum. Mas o limite não é fixo, pode variar muito: toleramos
algo numa manhã, mas se o mesmo assunto for apresentado à noite..., passa dos
limites. Quereríamos que este limite fosse mais elástico, e de certo modo o é. O
limite da tolerância tem por um lado a manutenção da individualidade e por outro
a inclusão do individual no social. Se isto não ocorrer, alguns perdem sua
individualidade e outros são excluídos e preferem se isolar do convívio
social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário