quinta-feira, 21 de julho de 2011

Primos de suas opiniões...!!!

Não vou Falar de copa em um País de Miseráveis

Não falo do nosso Povo sofrido e o adjetivo miserável do título está aplicado no sentido de pobreza, mesmo. Falo, portanto, do Brasil, a estrela do planeta pós-crise. Tapetes persas? Um estádio sem gramado? É assim que estamos para a próxima copa em 2014. Ora, não fará falta, o Brasil tem muitos estádios, inclusive um recém-reformado, por um custo bem camarada em Brasília, digo, razoável. Além disso, a cidade não tem futebol, logo, para que mais gramados? Manaus também não tem futebol, mas terá portentosa arena (gosto de portento, de coisas portentosas; são chiques, são espetaculares, são “tudo de bom”, por isso essa portentosa repetição ao invés de sinônimos), construída com portentosíssima verba do rico estado amazonense. Belém tem futebol e multidões enlouquecidas pelo esporte bretão que consagrou Teixeira, mas não terá a Copa. Bom, fosse eu um turista europeu, iria para Belém e de lá, por ponte aérea ou ponte hidrorivária (bárbara) ou ponte aéreo-hidroviária, por nada desse mundo deixaria de ir a Manaus, no coração da selva amazônica. Por sinal, o intervalo entre um jogo e outro da primeira fase daria certinho para subir o Amazonas em luxuoso barco, conhecer Manaus e arredores e voltar voando a tempo do apito inicial do jogo seguinte. Isso é bobagem minha, a Copa será em Manaus e a floresta ganhará portentoso elefante branco, que no prazo de um ano será cinza-ruína. Em Cuiabá o elefante não será branco e sim verde, não por muitas mangueiras como Belém, mas por ser essa a nova cor da moda e a cor adotada pelo governador mato-grossense, que nunca deixou de ser verde, uma vez que a soja é verde (a bem da verdade: a soja é uma bênção para onde está implantada, gerando empregos, renda e preservando o solo, graças ao plantio direto, empregado em larga, para não dizer total, escala). Mais deixa como esta o nosso assunto é outro. E Como sugeri o titulo não estou preocupado com a copa do mundo, hoje se encerra mais um capitulo da novela chamada futebol brasileiro, Ou melhor, uma novela recheada de misérias e desmando em uma nação paralisada em dia de jogo da copa para ver um monte de milionários excêntricos jogando bola e fingindo amor a sua Pátria. Ninguém é o que parece ou o que aparece. O essencial não há quem enxergue. Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no regido pela Rede Globo! Infelizmente as pessoas não mudam. As pessoas só agem de forma contrária à sua vontade quando isso as convém. Mudam de atitudes, mas não mudam de pensamento. Eu sempre Entendi as coisas rápido, aprendo rápido, não tenho vergonha de errar e nem de pedir desculpas. Quero apenas ser eu mesmo. Aliás, eu sei ninguém é maior nem menor do que ninguém. Somos apenas diferentes. E eu quero que também os outros sejam aquilo que gostariam de ser. Para sermos felizes todos juntos! Assim sobra mais tempo pra ser FELIZ. E o mais engraçado na vida é que depois que tudo que te dá medo e que te dá vontade de chorar, passa; e o que resta é rir desses momentos. Nem todas as lagrimas podem ser enxugadas com um abraço amigo...Por falta de palavras perdemos pessoas que fazem falta. Adiamos... Deixamos passar o tempo, perdemos o MOMENTO e AGORA é tarde demais. Alguém partiu sem me ter ouvido dizer: Adeus!


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