sexta-feira, 25 de abril de 2014

A Família Faz de Conta...Ou Não...Uma historia dos livros de infância..Uma postagem Direta...Hoje é sexta dia de ser Diferente!

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo, o que fui de coração e parentesco. O que fui de sermões e meras mentiras de parentes toscos e infracionais, o que fui de amarem-me e eu ser menino, o que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui... A que distância!... (Nem o acho... ) O tempo em que festejavam o dia dos meus anos! No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu parecia feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de alguns tempos. E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer. No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,eu tinha a grande escuridão mental de não perceber coisa nenhuma,de ser inteligente para entre a família,e de não ter as esperanças que os outros tinham por mim. Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças. Quando vim a.olhar para a vida, percebera o real sentido da vida.O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa, pondo grelado nas paredes...O que eu sou hoje é terem vendido a casa, É terem morrido todos, É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio... No tempo em que festejavam o dia dos meus anos ... Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo! Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez, Por uma viagem metafísica e carnal, Com uma dualidade de eu para mim... Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui... A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos, O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado, As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa, No tempo em que festejavam o dia dos meus anos. . . Para, meu coração! Não penses! Deixa o pensar na cabeça! Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus! Hoje já não faço anos. Duro. Somaste-me dias. Serei velho quando o for o dia certo ainda esta longe mas para alguns a velhice esta na canalhice de se covarde e ser pura metamorfose que abandona o que lhe serviu pelo que hoje traz mas dinheiro dura vida ou seria vida boa . Mais nada.  Raiva de não ter trazido o passado roubado não só riso de viver refazendo as contas para o grande dia isto da muita energia para o velho e novo Lobo muito novo por sinal...!
 
 

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