sexta-feira, 12 de abril de 2013

Vamos abolir os calendários e os relógios. O tempo, a partir de agora, será marcado pelo nosso coração. Pela capacidade que temos de guardar, acumular e reviver o nascimento de um filho, a brincadeira de criança, o afago da mãe, o caderninho da escola... Não conte cronologicamente a idade que disseram que eu tenho. Afinal, quem são eles?! Eu sei bem melhor quantos anos tenho, e não são estes que estão dizendo por aí. Meu coração ainda tem um pulsar infantil, ainda acho graça de palhaço, tem dias que dá uma preguiça de sair da cama, às vezes faço manha para ganhar um carinho, já sei pagar as minhas contas sozinha, mas descobri que preciso viver tannnnnnta coisa nessa vida, que pasmem: sinto que acabei de nascer! Ainda quero uma carro esporte, aborrecido com escondido por coisas bobas e para o próximo ano fiz uma listinha de cem desejos, que vão desde aprender a surfar a a ter uma iate, bem no meu condominho de frente por mar! Se o corpo caminha num sentido, o coração vai em outro... Ora, façam as pazes! Eu ainda desejo ser feliz! 

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