Prova a
enganação do Homem
Dizem que o grande operador do direito é aquele que
sabe esmiuçar um código, decorar leis, ser pragmático. Geralmente se associa à
figura do positivista, aquele que leva sempre em conta as letras frias da lei. Uma
coisa eu aprendi nestes últimos períodos da faculdade de direito, as provas e
exames não medem a verdadeira capacidade de ninguém, não dizem quem é bom e
quem é ruim. É apenas uma mera exigência didático-pedagógica. Há muito além das
provas. Às vezes você não está muito preparado para um exame e obtém êxito, às
vezes está totalmente preparado e fracassa. Faz parte do aprendizado diário. A
advocacia, para que seja bem sucedida, exigirá muito mais que questões de
múltipla escolha e artigos do código cantados ou decorados, exigirá além de um
conhecimento muito além dessas linhas, uma preciosidade que é da natureza: o
tempo.Por isso tenho paciência, não dou passos largos, não desejo que o tempo
passe logo, desejo sim aproveitar todas as oportunidades de aprendizado
possíveis, mesmo que estas não contem pontos no final, o importante é aprender
sobre as mais amplas visões do mundo. Esmiuçar, sim, todo tipo de conhecimento.
Do objetivo ao subjetivo... Da tribuna, o senador afirmou que o Exame de Ordem
não avalia se o bacharel está apto a exercer a profissão, apenas “testa a
capacidade de memorização do candidato”. “A prova não prova nada”, disse. No
entender do senador, a OAB precisa “restringir-se a fiscalizar o exercício da
profissão e não avaliar, como vem fazendo, os cursos de Direito.” Para Borges,
essa é uma atribuição que a OAB não possui. O senador Gilvan Borges
(PMDB-AP)
diz “A experiência demonstra que uma pessoa torna-se um bom advogado acumulando
conhecimento ao longo dos anos, tomando por base o que aprendeu na faculdade e
no próprio exercício da profissão”, afirmou o parlamentar. O senador também fez
menção às investigações da Polícia Federal para apurar possíveis fraudes
ocorridas no último Exame de Ordem em Brasília. Segundo o parlamentar, PF
investiga se existe na OAB um esquema de venda de provas para ingresso na
entidade. “O estudante sai da universidade e precisa fazer o exame para o
exercício da profissão em entidade classista, que agora se julga incapaz de
fazê-lo”, afirmou o Gilvan Borges, se referindo a contratação por parte
da Ordem de um centro de seleção para a elaboração da prova e sua correção.
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