segunda-feira, 30 de abril de 2012


Prova a enganação do Homem
Dizem que o grande operador do direito é aquele que sabe esmiuçar um código, decorar leis, ser pragmático. Geralmente se associa à figura do positivista, aquele que leva sempre em conta as letras frias da lei. Uma coisa eu aprendi nestes últimos períodos da faculdade de direito, as provas e exames não medem a verdadeira capacidade de ninguém, não dizem quem é bom e quem é ruim. É apenas uma mera exigência didático-pedagógica. Há muito além das provas. Às vezes você não está muito preparado para um exame e obtém êxito, às vezes está totalmente preparado e fracassa. Faz parte do aprendizado diário. A advocacia, para que seja bem sucedida, exigirá muito mais que questões de múltipla escolha e artigos do código cantados ou decorados, exigirá além de um conhecimento muito além dessas linhas, uma preciosidade que é da natureza: o tempo.Por isso tenho paciência, não dou passos largos, não desejo que o tempo passe logo, desejo sim aproveitar todas as oportunidades de aprendizado possíveis, mesmo que estas não contem pontos no final, o importante é aprender sobre as mais amplas visões do mundo. Esmiuçar, sim, todo tipo de conhecimento. Do objetivo ao subjetivo... Da tribuna, o senador afirmou que o Exame de Ordem não avalia se o bacharel está apto a exercer a profissão, apenas “testa a capacidade de memorização do candidato”. “A prova não prova nada”, disse. No entender do senador, a OAB precisa “restringir-se a fiscalizar o exercício da profissão e não avaliar, como vem fazendo, os cursos de Direito.” Para Borges, essa é uma atribuição que a OAB não possui. O senador Gilvan Borges (PMDB-AP) diz “A experiência demonstra que uma pessoa torna-se um bom advogado acumulando conhecimento ao longo dos anos, tomando por base o que aprendeu na faculdade e no próprio exercício da profissão”, afirmou o parlamentar. O senador também fez menção às investigações da Polícia Federal para apurar possíveis fraudes ocorridas no último Exame de Ordem em Brasília. Segundo o parlamentar, PF investiga se existe na OAB um esquema de venda de provas para ingresso na entidade. “O estudante sai da universidade e precisa fazer o exame para o exercício da profissão em entidade classista, que agora se julga incapaz de fazê-lo”, afirmou o Gilvan Borges, se referindo a contratação por parte da Ordem de um centro de seleção para a elaboração da prova e sua correção.

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